Li hoje um texto interessante e gostaria de compartilhar uma parte dele com vocês…
Imagem: Pinterest
“A minha função espiritual faz de mim uma intermediária entre o humano e o sagrado e para exercê-la da melhor maneira possível tenho como instrumento o Jogo de Búzios. Pessoas de diferentes idades, raças e até mesmo credos, buscam a ajuda desse oráculo. Surpreende-me o fato de que uma grande parte dos que me procuram sente-se vítimas de inveja.
Engraçado é que nunca, nem um só dia sequer, alguém chegou pedindo-me ajuda para se libertar da inveja que sentia dos outros. Será que só existem invejados? Onde estarão os invejosos? E o pior é quando consulto o oráculo e ele me diz que os problemas apresentados não são decorrentes de inveja, a pessoa fica enfurecida.
Percebo logo que existe ali uma profunda insegurança, que gera uma necessidade de autovalorização. Se isso ocorresse apenas algumas vezes, menos mal, o problema é que esse comportamento é uma constante. Isso me leva a pensar que cada pessoa precisa olhar dentro de si, tentar perceber em que grau a inveja existe dentro dela, para assim buscar controlar e emanar este sentimento, de modo que ela não venha a atuar de maneira prejudicial ao outro, mas principalmente a si, pois qualquer energia que emitimos, reflete primeiro em nós mesmos.
Lembro-me de um caso que presenciei, onde uma senhora repleta de ouro insistia em me dizer que as pessoas estavam olhando para ela com inveja. Cansada daquele queixume, disse-lhe que quem não quer ser visto, não se mostra.
A inveja é popularmente conhecida com olho gordo. Se não queremos ser atingidos pelo olho gordo do outro, devemos cuidar para que nossos olhos emagreçam, não deixando que eles cresçam com o desejo de possuir o alheio. Já que fazemos dieta para nossos corpos serem saudáveis, devemos também fazer dieta para nossos olhos, pois eles refletem a beleza da alma. A tendência agora é, portanto, olhos magrinhos, mas não anoréxicos, pois alguns desejos eles precisam ter, de preferência desejos saudáveis.
(*Maria Stella de Azevedo Santos é Iyalorixá do Ilê Axé Opô Afonjá)
Mto interessante!
ResponderExcluirAcho mto importante reconhecermos nossas falhas, erros, limitações, conhecer e aceitar é o caminho para 'manerar', trabalhar, concertar.
Olá Débora,
ResponderExcluirAchei muito boa essa parte:
"Engraçado é que nunca, nem um só dia sequer, alguém chegou pedindo-me ajuda para se libertar da inveja que sentia dos outros".
Vejo muito isso, Débora, as pessoas falam: aí que energia negativa, aí que pessoa invejosa, mas não seriam elas assim, e não os outros?
Um ótimo texto, um dia maravilhoso pra você, um abraço!
Que legal e interessante esse texto...beijos praianos,chica
ResponderExcluirDébora, muito legal a sua postagem. Tenho uma amiga psicóloga que sempre diz que quando reclamamos muito de estarmos sendo penalizados por alguma coisa, é porque estamos nos policiando para tentar não fazer o mesmo com os outros. Geralmente reclamamos muito dos nossos defeitos que vemos no "outro".
ResponderExcluirBjos.
Manoel.
Belo texto. Concordo com Manoel!
ResponderExcluirBjbj e eutimia
Adorei, DéboRa!
ResponderExcluirExcelente post! Bjão,
Olho magro... que maneira mais original de cuidarmos do nosso interior. Tão fácil colocar culpa nos outros. Excelente texto; uma reflexão necessária.
ResponderExcluirBeijo!